Dicas

 Glossario-F-G
Falhar: cortar em fatias finas (termo português).

Farinha de Mandioca: Farinha obtida pela trituração da mandioca e que recebe diversos nomes conforme a região do Brasil. O mesmo que farinha de mesa.

Farinha de Milho: Farinha que difere do fubá por ser granulosa. Farinha feita de trigo moído.

Farinha de Rosca: Farinha obtida da trituração de pão torrado. É utilizada para empanados, farofas ou recheios diversos.

Farinha de Trigo: É a farinha mais famosa e mais conhecida. Já existe desde a Antigüidade e é indispensável na alimentação humana. Quando obtida pela trituração do grão do trigo inteiro obtemos a farinha de trigo integral, mas se esta for peneirada e moída bem fino teremos a farinha especial própria para pães, bolos, etc. É rica em glúten, proteína elástica que permite o crescimentos do pão.

Farinheira: termo da culinária portuguesa que define um embutido feito com algumas gorduras do porco colorau ou pimentão, vinho branco e farinha. Depois enche-se a tripa do porco e põe-se a defumar durante vários dias.

Farofa: Farinha de mandioca frita em manteiga, banha ou outra gordura misturada com ovos cozidos, azeitonas, carnes, caldos e outros ingredientes dependendo da receita a que se destina. Também chamada de farofa de manteiga.

Fast Food: Palavra inglesa usada para definir estabelecimentos que servem comidas rápidas, geralmente lanches, com cardápio limitado. Os pedidos são solicitados ao caixa, pagos e levados pelo próprio cliente à mesa. Nestes estabelecimentos também são aceitos pedidos para viagem.

Fécula: Substância farinácea obtida de tubérculos e raízes e utilizada em culinária. O mesmo que amido. É usada para engrossar cremes, molhos e mingaus.

Feijão Tropeiro: Tipo de farofa de feijão. É feita com feijão-mulatinho cozido com pouca água e sal, escorrido e misturado com farinha de mandioca

Feijão: É uma leguminosa originária da América do Sul segundo alguns historiadores e do México segundo outros. O feijão independentemente de sua origem é muito cultivado no Brasil e é a base da alimentação da população de baixa renda no país. Existem inúmeras espécies de feijão, mais de mil variedades e subvariedades, e incontáveis as suas aplicações em culinária. Pode-se dizer que no Brasil o feijão é um dos produtos comestíveis mais populares. No México também conhecido como frijoles.

Feijão-de-Corda: É o mesmo feijão-fradinho, feijão-macassar e caupi. Trata-se de uma leguminosa originária da América do Sul e hoje muito cultivada em regiões semi-áridas da África, Ásia e América. Na África suas folhas e raízes também são usadas na alimentação humana. No Brasil é o feijão básico em receitas da cozinha baiana tais como: acarajé, abará e outros. É a base de alimentação das populações nordestinas, em forma de grão seco em maior escala, mas também em grãos verdes cozidos.

Feijoada: Prato típico da cozinha brasileira feito com feijão-preto, bacon defumado, carne-seca, costela de porco salgada, lingüiça, orelha, rabo e pés de porco; temperados com cebola, alho, folhas de louro, sal, pimenta e gordura. É servido acompanhado de arroz branco, couve fatiada refogada, fatias de laranja e farofa.

Feno Grego: semente de aroma intenso, é um dos itens que usualmente faz parte do condimento Curry. Usar com moderação. Tempera carnes e picles.

Fermentação: Transformação química provocada em certos alimentos pela adição de um fermento. Em massas, por exemplo, a fermentação faz com que elas cresçam, tornando-as leves.

Fermento biológico fresco: É aquele que vem em tabletinhos (o mais popular é o da marca Fleischman). Normalmente, é utilizado para confecção de pães. A diferença entre ele e o fermento em pó e a composição: o fermento em pó é composto por compostos químicos e o biológico, por organismos vivos. O fermento biológico fresco tem que ser guardado na geladeira e, normalmente, tem duração menor.

Fermento em pó: vendido em latas, também conhecido como fermento químico em pó. Utilizado em bolos, pães de minuto, etc. Fosfato sas: muitas vezes chamado de ação dupla. Reage assim que é incorporado à massa e depois mais uma vez durante o cozimento.

Fermento para pão: vendido em pequenos tabletes ou pacotes maiores em supermercados e padarias, também chamado fermento biológico.

Ferro: Indispensável na formação do sangue, atua como veiculador do oxigênio para todo o organismo. Sua falta provoca anemia. Fontes: fígado, rim, coração, gema de ovo, aspargo, leguminosas, cereais, integrais, verduras, nozes, frutas secas e azeitonas.

Ferver: levar um alimento ao fogo até que este entre em ebulição. A temperatura da água fervente é 100ºc ao nível do mar.

Fervura lenta: aquecer em líquido a 85ºc, ou cozinhar um alimento no líquido a esta temperatura.

Fettuccine: Tipo de massa em fita de diversas larguras. O mesmo que tagliatelle.

Fiambre: Lanche feito de carne, carne branca de galinha, preparada para ser comida fria, como refeição ligeira.

Fibra Alimentar: Resíduo vegetal não digerido pelas enzimas do aparelho digestivo humano. Tem suas vantagens: Ótima para reduzir os níveis de colesterol no sangue.

Filé Mignon: Carne do boi retirada do dorso traseiro do animal. É macia, sem nervos ou gorduras. Pesa no máximo três quilos e é porcionada em diversas gramaturas na preparação de inúmeras receitas.

Filme plástico: película de PVC vendida em rolos nos supermercados, de fácil aderência, destinada a embalar produtos com o objetivo de mantê-los frescos por mais tempo na geladeira, livres do cheiro exalado por outros alimentos. Apesar de suportar o calor dos fornos de microondas não deve ser utilizada em fornos convencionais ou sobre a chama do fogão.

Fines herbes: ervas bem picadinhas, salsinha, cebolinha capim, cerefólio (termo em francês).

Finnan haddie: eglefim ou bacalhau (peixe) defumado (termo em francês).

Fios de Ovos: Doce de ovos e calda de açúcar passado por peneira para formar fios que servem para decorar diversos tipos de alimentos. Tanto doces como salgados.

Flambar: Adicionar bebida alcoólica a certos alimentos e atear fogo para que evapore o álcool e permaneça o aroma da bebida utilizada. Usa-se flambar crepe suzettes, camarões, cerejas, pêssegos, omeletes e outros, dependendo da receita.

Flan: Em culinária a palavra flan tem diversos significados. No Brasil, flan quer fizer pudim ou pudim industrializado. No sul da Espanha e em Andorra é um creme caramelado. Flan é uma massa de torta quebradiça, recheada com frutas. Com a mesma massa são feitos flans salgados.

Flavorizantes: Substâncias naturais ou artificiais adicionadas ao alimento para realçar seu sabor.

Fleurons: massa folhada em forma de meia-lua ou simular, assada (termo em francês).

Flúor: Favorece na formação dos ossos e dentes; e previne dilatação das veias, cálculos de vesícula e paralisia. A necessidade de flúor é muito pequena, é recomendado apenas para gestantes e para crianças durante a formação da segunda dentição. Fontes: agrião, alho, aveia, brócolos, beterraba, cebola, couve-flor, maça, trigo integral.

Focaccia: Tipo de pão feito com farinha de trigo, azeite de oliva e sal, muito comum na região de Gênova. Também conhecido como pizza alla genovesse.

Fogaça: Rosca ou tipo de bolo em formato de rosca, decorado com enfeites coloridos. A massa é de farinha de trigo, ovos e açúcar condimentada com erva-doce.

Foie gras: fígado de ganso ou pato com gordura, servido como patê ou cozido em banho-maria (termo em francês).

Foie gras: Literalmente fígado gordo. Termo usado para fígado de ganso que receberam tratamento para engordarem anormalmente.

Foie-Gras: Fígado de ganso é a tradução literal. Mas, em culinária é comum chamar de foie-gras um patê feito de fígado de gansos que recebem tratamento especial para que os fígados engordem fora do normal (pesando até 1,5Kg) e fiquem em condições de se transformar em patê após cozimento em banho-maria. Pode ser fresco ou cru, em semi-conserva ou mi-cuit (meio cozido) e em conserva.

Folhar: É o procedimento básico para fazer massa folhada. Consiste em colocar a gordura sobre a massa aberta, dobrar como um envelope e abrir com o rolo novamente. Esse processo tem que ser repetido várias vezes para a massa dar certo. A gordura pode ser: margarina comum, gordura vegetal hidrogenada ou margarina para folhar (é assim, mesmo, uma margarina própria para isso).

Fondue: Prato à base de queijo derretido em vinho, no qual se mergulham pedaços de pão. Há também o fondue de carne, no qual pedaços pequenos de carne são fritos na gordura e depois passados no molho, e o fondue de sobremesa, em que frutas são passadas no chocolate.

Fôrma para bombons: Fôrma de plástico (rígido ou maleável), com vários formatos e desenhos, usada para modelar os chocolates derretidos. São encontradas em lojas especializadas em chocolates ou confeitaria.

Fósforo: Atua na formação dos ossos e dentes, sendo indispensável para o sistema nervoso e muscular; junto com o cálcio e a vitamina D, combate o raquitismo. Sua falta provoca maior probabilidade de ocorrência de fraturas; músculos atrofiados; alterações nervosas e raquitismo. Fontes: carnes, miúdos, aves, peixes, ovo, leguminosas, queijo, cereais integrais.

Fouet: chicote ou batedor de ovos. Seu formato pode ser em espiral ou em voltas duplas (termo francês).

Fraldinha: Carne de segunda, do abdômen do boi, possui fibras grossas e muito longas além de muita gordura. Própria para moer, fazer guisados e ensopados.

Frappés: Coquetéis próprios para senhoras e, sobretudo, após o jantar. Os licores são muito apropriados para a composição destes coquetéis. Receita básica: encher uma taça (tipo flauta) de gelo finamente moído e depois colocar uma dose de ingredientes prescritos na receita (geralmente licores). Servir com canudos.

Fricassê: Nome francês que indica um tipo especial de ensopado de vitela ou galinha.

Fricassée: Guisado de carne de boi, frango ou peixe, com vários temperos e acrescido de gemas de ovos e molho branco. É um prato com molho suculento, tipo ensopado.

Frisante: Bebida que tem gás carbônico em pequena quantidade. Vinhos levemente espumosos, também chamados frisados ou frisantes.

Fritar: Técnica usada para corar alimentos antes de cozinhá-los ou também para cozinhas alimentos em gordura fervente, geralmente envolvidos em farinha de trigo, massas mais ou menos fluídas ou farinha de rosca.

Fromage: queijo (termo francês).

Frozen: Expressão inglesa utilizada em coquetelaria para designar coquetéis que levam gelo pilé (picado).

Fruta Cristalizada: Frutas diversas cozidas em calda de açúcar até cristalizar, revestidas de açúcar para conservar.

Fruta-do-Conde: Também chamada de pinha ou ata. A árvore produtora da fruta-do-conde é originária das Antilhas. O fruto tem polpa macia, branca ou creme, não é ácida, muito doce e nutritiva. Tem este nome por ter sido importada pelo conde D. Diogo Luís de Miranda, governador do Bahia, em 1626. Não é muito cultivada nem muito consumida no Brasil, ao contrário da Índia, que é grande produtora da fruta.

Frutas Secas: Frutas desidratadas (seu conteúdo de água passa de 85% para 22%), por meios naturais ou artificiais, para melhor conservação (valores nutritivos). Dentre elas: maçã, uva, pêssego, ameixa, groselha. Muito utilizados em pães e bolos.

Frutos do Mar: É como são chamados os moluscos e crustáceos marinhos: mexilhões, camarões, caranguejos, mariscos, ostras, etc. Prato oferecido em alguns restaurantes especializados composto de uma ou mais variedades de ostras, mariscos, mexilhões, camarões, lagostins, etc.

Frutose: Açúcar natural encontrado nas frutas.

Fubá: Farinha de milho ou de arroz. Existe o fubá grosso e o fubá fino que é chamado de minoso.

Fudge: São doces tipo rapadurinha ou pé-de-moleque, para serem servidos em pedaços. Ex:. Fudge de chocolate e nozes. Preparado com nozes picadas, chocolate meio amargo, açúcar, creme de leite, marshmallows e manteiga. É assado e cortado em pedaços.

Funcho ou Erva doce de cabeça: planta cujas folhas e sementes são usadas em chás, por suas qualidades digestivas. Como condimento, especialmente em peixes, frango, ovos e pães. Suas sementes são utilizadas na composição de certos licores e seu bulbo é usado cru como salada.

Funcho: Encontra-se comumente fresco, nas feiras e supermercados. As ramas frescas de sabor anisado são usadas para preparar peixes e carnes de porco grelhados, entre outros. Existe uma variedade de funcho, o de cabeça, é muito utilizada em culinária, cozida ou crua.

Fundo: Preparação básica, muito concentrada

Fundos de alcachofra: ou coração da alcachofra é o nome dado à base das folhas da alcachofra. É a parte mais saborosa da hortaliça.

Funghi Secchi: Cogumelos do tipo Bolletus, desidratados. Conferem sabor característico a molhos de massas e pratos com carne. Antes de utilizar, lave-os bem e deixar de molho em água fria por 30 minutos.

Funghi: Em italiano quer dizer cogumelo. Funghi secchi é cogumelo seco. Indispensável tanto fresco como seco, o cogumelo é muito utilizado na cozinha da Itália.

Fusilli: Tipo de massa italiana em formato de parafuso.

Fuzilli: Também conhecido como parafuso, é o tipo de massa ideal para fazer salada de macarrão.
Garfo de fritos: o mesmo que escumadeira (termo português).

Galantina: Prato de alta culinária feito com aves ou carne desossadas e recheadas, cozidas em caldo gelatinoso e, depois de fria, cortada em fatias e recoberta com o próprio caldo clarificado. Por extensão, atualmente indica-se com este nome os aspics.

Galettes: Biscoitos pequenos e redondos, originários da Bretanha, preparados com massa amanteigada. Geralmente são cobertos com frutas, amêndoas, queijos ou geléias. O nome galettes também é utilizado para biscoitos arredondados preparados com cereais e batatas.

Ganache: Espécie de creme gelado feito com chocolate, usado para cobertura de bolos, bombons e petit fours.

Gaspacho: Sopa espanhola fria, feita com tomates e outros legumes crus.

Gastronomia: A gastronomia é a arte culinária que compreende os métodos, as técnicas e procedimentos destinados a transformar e sazonar os alimentos da sua forma hostil e bruta, como a natureza nos apresenta, e apresentá-los de maneira que constituam um prazer ao paladar, à vista e ao aroma. É, pois, uma arte refinada de transformação alimentar. No modernismo de hoje, a palavra gastronomia pode significar: arte de bem preparar as iguarias para obter o máximo prazer em comer e beber.

Gelatina: Substância gelatinosa incolor e transparente, extraída dos ossos, tendões e cartilagens dos animais bem como de alguns legumes e vegetais. A gelatina dos frutos tem o nome de pectina. A gelatina é utilizada para solidificar e dar forma a certas preparações culinárias que são servidas frias. Muito usada para preparar aspic e outras iguarias salgadas, no preparo de sobremesas de frutas, bavaroises, suflês frios e sorvetes.

Geléia: Mistura de frutas e açúcar cozida até ficar com consistência gelatinosa. Às vezes usa-se também hortaliças, como os tomates verdes ou maduros, ou as patas de animais, como na geléia de mocotó. Alimento muito rico em calorias, servido no café da manhã, para rechear bolos e biscoitos, para espalhar sobre assados ou para servir com queijos frescos.

Geléia Real: Substância viscosa e amarela, produzida pelas abelhas operárias, para engordar as larvas de abelhas durante os dois primeiros dias de desenvolvimento. É um alimento muito rico, pois aumenta o peso das larvas "reais" em 1250 vezes seu peso inicial. É composta de 66% de água, 10% de proteínas, 14% de hidratos de carbono, 6% de gordura, além de sais minerais.

Gemada: Gema-de-ovo ou porção de gemas, batidas com açúcar, às quais se adiciona, às vezes, um líquido quente.

Gengibre: Erva da família da zingibe-ráceas com flores verde-amareladas, dispostas em espigas, e com uma cápsula trilocular, sementes azuladas, tecido nutritivo carnoso. Possui raiz de sabor e cheiro muito fortes. É utilizado em diversas receitas culinárias como condimento de sopas, molhos, na composição de temperos como curry, em carnes e na salsicharia, em bebidas como quentão, vinhos, cervejas, refrescos e licores; é também utilizado em confeitaria nos biscoitos, bolos, pães, doces e sorvetes. No Brasil é comum encontrar gengibre em pó ou raiz. As cozinhas tradicionais das regiões do Norte e Nordeste não dispensam o gengibre nas receitas salgadas de vatapá e pato no tucupi, nas receitas doces de cocada e pé-de-moleque.

Gergelim: Também chamado de sésamo. Planta herbácea, da família das pedaliáceas, originária do Oriente, cujo fruto é cápsula oblonga, com sementes pequenas, amarelas, fornecem óleo e farinha comestíveis que contêm vitamina A, B e C e alta concentração de cálcio, fósforo e ferro. A espécie preta do gergelim é mais forte e tem duas vezes mais vitamina A e cálcio do que a espécie clara. A semente clara do gergelim, depois de tostada e moída, dá uma farinha muito nutritiva. Essa farinha, depois de novamente tostada e centrifugada, transforma-se numa manteiga conhecida como tahine, bastante utilizada na culinária árabe. O gergelim preto é usado no preparo do gersal (gergelim e sal) que é um dos temperos básicos da culinária macrobiótica. Na culinária caseira usa-se a semente do gergelim como tempero e a farinha para massas de biscoitos, bolachas doces e pães. A manteiga tahine é utilizada em pratos de cereais, em molho para legumes e para passar no pão.

Germe de Trigo: Embrião do grão de trigo, presente na farinha integral, rico em vitamina E e proteínas. Na farinha de trigo industrializada não se encontra o germe de trigo.

Ghee: manteiga clarificada de leite de búfala, a gordura preferida no norte da Índia.

Gherkins: pepinos pequenos e doces, em conserva.

Gim: é uma bebida alcoólica, destilada e aromatizada com óleo de zimbro.

Ginseng: Arbusto baixo, originário da Ásia, cuja raíz, após transformada em farinha, é utilizada no preparo de doces e iguarias diversas.

Girassol: Planta originária da América do Norte, de cujas sementes é feito o óleo de girassol, comestível, indicado pelos médicos para controle da taxa de colesterol. O óleo é fornecido pela semente de girassol que contém cerca de 40% de óleo e começou a ser aproveitado na Rússia no século XVIII.

Glaçar: Ato de espalhar o glacê sobre os doces ou pincelar geléia ou outros ingredientes sobre os alimentos para dar-lhe aparência lustrosa.

Glace: Também chamado de glacê, é cobertura para bolos e tortas feito com açúcar ou chocolate. O mais conhecido é feito com açúcar que pode ser dissolvido em forma de calda de frutas, claras batidas em neve ou manteiga. Chama-se também de glacê as frutas cristalizadas em açúcar. Frutas secas.

Glicose: Açúcar das frutas em seu estado natural. A uva é rica em glicose, mas existe a glicose industrializada que é utilizada na alimentação infantil principalmente.

Glutamato de sódio: Sal branco e cristalino que realça o sabor natural da comida, sem emprestar gosto algum.

Glutamato Monossódico-(GMS): É feito originalmente do glúten de trigo seco e fermentado; o GMS é, há décadas, produzido quimicamente. O GMS tem amigos e inimigos na sua aplicação culinária. Estudos apontam-no como causador de problemas de saúde e pouco valor culinário e como condimento. O Aji-no-moto, tempero à base de glutamato, é usado para realçar o paladar dos alimentos. O mesmo que glutamato de sódio.

Gluten: substância encontrada na farinha de trigo que dá à massa sua qualidade firme e elástica.

Gnocchi: Preparado com massa de chou e purê de batatas, cortado em diversos formatos e conforme o preparo do prato é gratinado ou misturado com molho branco. No Brasil é chamado de nhoque.

Gobo (bardana): tem cheiro agradável e é gostosa de se mastigar, principalmente a casca. Deve-se limpá-la com o lado cego da faca, e logo colocá-la de molho em água para que não escureça. É usada em pratos cozidos com temperos (nimono), frita ou adicionada a sopas e picles.

Gohan: arroz branco cozido, a base da culinária japonesa.

Goiabada: Fruto da goiabeira que é originária da América tropical. Encontram-se geralmente duas variedades: a branca e a vermelha. A goiaba é rica em vitamina C. A goiaba pode ser consumida, quando madura, ao natural e quando ainda um pouco verde em forma de goiabada ou doce.

Gordura: Elemento indispensável na cozinha e na alimentação humana. No primeiro caso, serve para enriquecer e melhorar o paladar dos alimentos cozidos; no segundo, para fornecer calorias, vitaminas lipossolúveis e para manter um justo equilíbrio entre as proteínas e os hidratos de carbono.

Gordura Hidrogenada: Óleos vegetais submetidos a tratamento pelo hiodrogênio pra torná-los sólidos. Pode ser utilizada em preprarações culinárias tanto doces como salgadas.

Gourmet: uma pessoa que aprecia comidas e bebidas finas.

Granola: Mistura de grãos de aveia e frutas secas. É consumida principalmente no café da manhã com leite, iogurte e sucos.

Grão-de-bico: Planta herbácea, anual, de 60cm de altura, originária do Cáucaso e Himalaia. Consome-se grão-de-bico de diversas maneiras: cozido como feijão, em forma de doce ou em pasta (prato árabe chamado homus), e torrado como amendoim. No México a farinha de grão-de-bico é usada para fazer tortilhas. O grão seco possui 17% de proteínas, 5% de óleo e 56% de carboidratos.

Gratin: indica pratos polvilhados com farinha de rosca ou queijo ralado e assados até adquirirem uma crosta dourada (termo francês).

Gratinar: frutos do mar, frango e vegetais preparados com um molho, polvilhados com farinha de rosca com manteiga ou farinha de rosca com manteiga e queijo e dourados no forno até ficar com a superfície dourada e crocante.

Graviola: Fruto da gravioleira, de formato ovóide podendo atingir 30cm de comprimento e 3kg de peso, originária da América Central e dos vales peruanos. Sua casca é verde-escura, escamosa e espinhosa. A polpa é branca e suculenta. No Brasil é encontrada na Amazônia. O seu fruto é conhecido pelos nomes de jaca-de-pobre, jaca-do-pará, coração-de-rainha, araticum-manso, graviola-do-norte e araticum-grande. A graviola é muito utilizada no preparo de sucos, geléias, cremes, sorvetes e na fabricação de xaropes. Pode ser consumido natural com açúcar. É um fruto de digestão difícil em vista da grande percentagem de celulose que contém.

Grelhar: Colocar alimentos para cozinhar sobre a grelha posta sobre brasas, como para churrasco, ou sobre o fogão. Pode-se usar também uma chapa de metal, recoberta com material antiaderente.

Grenadina: Xarope de romã usado como condimento ou nos coquetéis.

Grill: Aparelho usado para cozinhar sobre grelha com calor direto.

Grissini: Tipo de pão italiano, em formato de palito, crocante e friável.

Groselha: Fruta vermelha de um arbusto da família das rosáceas, que contém ácido cítrico, pectina, matéria corante vermelha, málico, açúcar e outras matérias importantes. Usada no preparo do xarope de groselha utilizado em várias receitas de doces e bebidas em geral. É empregada na confeitaria e na indústria de xaropes e bebidas licorosas.

Guacamole: Prato servido como entrada. Pode ser feito de diversas maneiras e com vários tipos de ingredientes, sendo que o principal é o abacate maduro. Pode ser servido individualmente em tigelas ou em recipiente maior. A versão mais conhecida de guacamole é com abacate maduro triturado, acrescido de tomate sem pele, cebola, pimentão verde bem picado, temperado com suco de limão, sal, azeite e molho de pimenta.

Guaraná: Trepadeira originária da Amazônia, é uma cultura quase que exclusiva do Brasil. O fruto do guaraná, medindo um pouco mais de 1cm de diâmetro, com duas sementes pretas, com a metade inferior recoberta por arilo branco e espesso, é utilizado em diversos processos industriais. Em pó, em bastão e transformado em refrigerante (preparado com um xarope da fruta diluído, modificado e gaseificado) com procura muito grande no Brasil.

Guarnecer: Decorar, enfeitar um prato ou um copo de coquetel. Pode ser também a colocação em uma travessa da alimentação complementar e de acompanhamento de uma receita.

Gumbo: tipo de sopa ou cozido, engrossado levemente com quiabo.